Quando e onde menos se espera. Encubadora do amor. Algum anjo bom, chamado cupido, uma única flecha, os corpos têm que estar alinhados, olhos nos olhos, não chega tão perto, vira, mira, cuidado, só resta uma flecha, cálculo milimetrado. - Atira logo! - Estou tremendo. - Vai perder o alvo, vai logo! - Pronto, atirei. Será que pegou no lugar e na pessoa certa? Nossa! Como ela é chata! Chata de linda, com esses olhinhos apertados, esse narizinho empinado, essa fala mansa, ela n fala, canta. Esse som é música em meus ouvidos. Tinha uma magia em torno de tudo que ocorria naquela noite. Era uma estranheza tão familiar, eu não poderia imaginar que tudo aquilo ainda fosse se prolongar. Festa, noite, longe de casa, tudo parecia que não ia dar em nada, mas resolvi ligar. Aquela voz que naquele momento pouco dizia, em pouco tempo arrepiaria minha espinha bem pertinho, ao pé do ouvido. Se eu tivesse previsto que essas coisas não acontecem só em novela e logo, logo aconteceria comigo não teria ficado tão surpresa em toda aquela estranheza virar uma grande paixão. Eu seguro a sua mão pelas ruas, ela toca violão pra mim deixando-me de alma nua, ela é minha e eu sou sua. A minha menina deitada em meu peito, o meu príncipe alado que posso amar sem receios. É tudo novo, tudo tão perfeito. Nos amamos de um jeito assim que nem se eu escrevesse milhares de linhas ficaria tão bem explicadinho. Posso então dizer que nosso amor é um amor lis2tradinho.
Te amo, meu príncipe alado!
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